quinta-feira, janeiro 21, 2010


Eu ia fazer um blog novo, mas.... como estou viva, e quem é viva...... sempre aparece........... (DÃÃÃ) resolvi ressucitar esse mesmo...
Buenas, a verdade é que o Linus nasceu, tá muito bem obrigado, já com quase 3 anos. E eu.... com 12kg a mais do que eu gostaria.

Então comecei ontem a dieta das proteínas. Não sem antes tentar várias outras, com vários tipos de resoluções e incentivos, com várias metas não cumpridas, com vários ataques de desgosto na frente do espelho ou em algum provador, até com tentativa de remédio. Mas não rolou, o remédio até rolaria, mas estou atualmente hiper tensa então achei melhor não. Preciso de um tratamento de choque, e de preferência que funcione. Vou tentar uma semana. Talvez faça exercício, mas não prometo.

O que eu comi hoje:

manhã
ovo mexido com bacon
café preto
rolinho de peito de peru com queijo mussarela

almoço
um bife de filé mignon
abobrinha
quiabo
salada de tomate, alface e pepino
chá verde feel good

lanche da tarde
champignon e bacon
coca zero

janta
salada de alface americana, 1/2 tomate e cenoura (depois vi que cenoura não podia... paciência)
uma lata de atum
coca zero
café preto
gelatina diet

Comecei ontem, mas não lembro mais o que comi. Ontem e hoje não passei fome nenhuma, só vontade de doce. A meta é fazer uma ou duas semanas assim radical (semana que vem eu resolvo) e depois mais duas voltando ao normal gradativamente, segundo um cardápio que eu tenho aqui.

O que pode nessa primeira fase punk:
carnes, verduras, salada (menos cenoura), queijos, bacon, refri diet, gelatina diet

não pode:
carboidratos em geral (nada que tenha farinha ou amido), frutas, leite, açúcar

São 3 semanas até o Carnaval, se conseguir uns 5 kgs já seria ótimo, chegaria ao peso que engravidei (68kg). Hoje me pesei e estou com 73,5kg. Eu gostaria (muito!) de chegar aos 62kg.

E aí, será que agora vai?

sábado, janeiro 20, 2007


Atualmente meu mundo é meu umbigo. Não consigo mais fazer as unhas do pé, aliás, até calçar um tênis tá difícil. Já acostumei com a vontade constante de fazer xixi. Descobri que fico muito cansada quando estou com fome, então, se estiver cansada, melhor comer, que às vezes passa. Graças a Deus não preciso trabalhar muito agora, porque não iria conseguir mesmo. A bunda dói de ficar sentada muito tempo. Minhas metas estão tão mais simples; ano passado estava bem inquieta e insatisfeita pensando em ter novas metas; agora minhas metas são fazer a lista do chá de bebê, fazer almoço amanhã, encomendar o jogo de berço. Parece que todo o resto está suspenso até abril. E depois de abril... bom, aí muda tudo, mas não vou (nem quero) ter metas novas até o fim do ano. Minha atividade cerebral está reduzida. Acho que meus neurônios estão de férias. Estou tentando exercitá-la lendo blogs, listas de discussão na internet, e livros, muitos livros. Quero ler uns 5 antes do Linus nascer, porque depois só em 2008. Às vezes passo uns dias meio paralisada, sem fazer praticamente nada que não seja automático, como tomar banho e comer. E durmo, durmo, durmo. O famoso come-dorme, muito prazer. E até que é bom. Pelo menos estou de bom humor. às vezes reclamo um pouco de dor de "pé na costela", ou de falta de ar, ou de ser difícil levantar da rede. Mas em geral estou feliz da vida. Estou me sentindo aquelas ignorantes felizes da roça, sabe? Que não ocupam a cabecinha com problemas, só vivem, achando tudo bom. Meu pé tá meio inchadinho hoje. Acho que vou ter que ir deitar na rede, ainda bem que tenho a rede. E uma das coisas muito chatas de ficar grávida é não poder dormir de bruços. E à noite ele chuta, chuta, chuta... e eu só de ladinho....

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quarta-feira, dezembro 06, 2006

Bom dia


Bom dia, país da incoerência.
Da falta de competência, do excesso de vaidade, do triunfo da insanidade, da prevalência da forma sobre o conteúdo e da cintura sobre a cultura. Bom dia, decência mirrada e palmito graúdo. Bom dia, libido equatorial e tropical que multiplica a raça. Bom dia, ar da graça, bom dia ao generalizado calor na bacurinha.
Bom dia pátria suspeita, corrupta, ignorante, que mesmo assim é a patría minha.
Bom dia solo fértil, topografia perfeita, fauna rica, flora exuberante, extensão absurda, povo hospitaleiro, céu de brigadeiro. Bom dia à crença de que D'us é brasileiro.
Bom dia a estes restos mortais de um sistema escravocrata, nação colonizada pela escória, vergonha de cada aula de história, bom dia maravilhosa miscigenação salvadora.
Bom dia conhecimento, bom dia cientistas, bom dia escritores, artistas, bom dia a todos aqueles a quem a luz foi data neste solo, bom dia gênios vivos com os quais eu me consolo.
Bom dia pessoas de boa intenção. Bom dia conterrâneos honestos, íntegros, criativos. Bom dia famílias amorosas.Bom dia, mulheres gostosas, bom dia machos, bom dia.
Bom dia a todos os que repudiam nossos horrores. Bom dia bons atletas, bom dia trabalhadores.
Bom dia viciados em pontos de exclamação, bom dia internautas de plantão, bom dia chavão da língua.
Bom dia ao sistema que mingua, bom dia pirataria incontrolável.
Bom dia ao vício da cirurgia, bom dia à liberdade, ainda que tardia, bom dia hipocrisia.
Bom dia ao colapso, ao governo relapso, ao inacreditavelmente crédulo eleitor.
Bom dia à terra do carnaval, do Orkut, do amor.
Bom dia aos ícones de toda dissimulação enrustida, da ignorância travestida, da elegância perdida, da cultura superficial, da prevalência da fama vazia, contida nas figuras do alegóricos políticos deste país machão e viril.
Bom dia,inigualável, inadministrável, adorável,
Brasil.

Texto maravilhoso, post da Rosana Hermann, do Querido Leitor.
Bom dia, Rosana.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Saudável

Uma coisa boa da gravidez é a vontade de comer frutas, que eu nunca tinha e agora tenho o tempo todo. Não é ótimo? E também auementou a sede, sempre tomei suco, agora é suco e água, muito, muito, muito. Uma boa pedida é fazer suco natural de melancia, é só bater no liquidificador a melancia, umas pedras de gelo e um pouquinho de leite condensado (sem também fica bom, mas claro que com fica mais calórico e mais gostoso). Hummm........!!!!!!!!!!!!!

Fiz o ultrasom, e meu bebê é um menino!
Eu na verdade já imaginava, sabe como é intuição feminina (e materna, nesse caso!). O nome vai ser Linus, que era o nome do meu avô, e se encaixa nas preferências do pai de nome curto e não comum. Foi fácil entrar em acordo. Gostei. Acho que a família também gostou.

A hidroginástica está sendo ótima. Vencida a preguiça inicial, eu me sinto ótima quando eu vou. Na verdade tive mais um probleminha, que foi achar uma roupa de banho. Maiô nenhum me serve, aliás biquíni também foi super difícil de achar, e olha que eu não estou me achando muito gorda. É um saco, as confecções são minúsculas, eu já usava G antes, agora teria que ser GG, mas quase ninguém faz. Aí a professora da hidro sugeriu um 2 peças, com biquinão e top. Ficou ótimo.

Se tem uma coisa que eu não tenho paciência é de procurar e baixar músicas na internet. Eu gosto é de um bom rádio, ou alguma seleção que alguém fez e me deu. Gosto na Nova Brasil FM, e da estação de Jazz Contemporâneo da Sky. Gosto de música em geral, até tem algumas que eu queria ouvir mais, mas realmente não tenho paciência pra procurar. E não tenho a menor vontade de ter um i-pod. Será que eu sou normal?
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sexta-feira, novembro 24, 2006

Voltei


Foram 3 meses e 17 dias de intervalo, cheguei a pensar em não blogar mais. Mas aí deu uma vontadinha de novo. Vou começar aos poucos, sem posts muito longos, mais observações. Vamos ver se dá certo.
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Então, a grande novidade é que eu estou grávida. E súper feliz! Estou iniciando a 19a. semana hoje. Mais uma e dá pra fazer o ultrasom morfológico, e vou saber o sexo do meu bebê. Nasce em abril, a data prevista é dia 19, mas sabe como é, qualquer duas semanas antes ou depois é normal. Então, virou abril estarei de mala maternidade pronta! Estou achando que é menino, mas já tive uma fase de achar que era menina. Na verdade tanto faz. Vai ser ótimo de qualquer jeito!
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Estou querendo fazer parto normal, que deveria ser o normal. Mas não é. Grande parte das mulheres pede cesárea, e a maioria dos médicos adora e prefere fazer por que não precisa ficar horas no hospital esperando o trabalho de parto. É muito absurdo. É muita falta de informação das mães e muito descaso dos médicos. Parto normal tem uma recuperação muito mais rápida, e traz muito menos riscos pra mãe e bebê (e os médico que falam o contrário estão mentindo, querendo induzir cesáreas), e quem não quiser sentir dor toma anestesia peridural e tudo bem. Estou numa procura pelo médico ideal, a minha gineco já foi descartada. Tenho outro probleminha, o meu plano de saúde não vai cobrir o parto. É uma longa história, não vale a pena contar agora. Então vamos arcar com o hospital ou maternidade, e é caro, muito caro. Pesquisei uma em SP e o "pacote" estava a bagatela de 6.500,00, veja só. Vetado. Acho que vai ser na maternidade mesmo. E isso é só o preço da hotelaria, sem os médicos. É muito caro ter um filho!

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A fase TV passou. Ou pelo menos diminuiu bem. Acho que era a novidade da tv a cabo, agora já ficou tudo muito comum, e eles repetem muito as séries. Ainda bem, estava ficando preocupada com o vício!
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Estou tentando me animar a fazer exercício. Mas com a pressão baixa e a barriga já pesadinha dá muita preguiça. Essa semana fui fazer uma aula de hidroginástica, hoje teria que ir de novo. Será que vou conseguir? (vencer a preguiça, quero dizer!)

segunda-feira, agosto 07, 2006

TV


Esses dias eu li na Caras que uma atriz aí, que trocou de namorado há pouco tempo, disse "que finalmente tinha encontrado alguém interessante que prefere música a tv".

Pois é, vai ver então eu não sou interessante, porque eu tenho que admitir, adoro tv. Sou viciada. Na verdade desde que voltamos de viagem tive uma melhora incrível, pelo fato de assinarmos a tv a cabo. Nunca mais tive paciência de assistir tv aberta, me curei do vício das novelas, que eu sempre assistia e adorava. Não consegue nem assistir ao último capítulo da Belíssima, achei um saco, arrastado, não acabava nunca. Mas em compensação adotei váaarias séries. E, sério, isso é compulsivo, tanto que às vezes eu sonho com os personagens. Essa noite sonhei que estava no meio de um episódio do Law and Order - Special Victims Unit, que estava sendo filmado no Brasil. Só que os detectives na verdade eram o Luka e a Abby, do E.R. , que estavam ressucitando uma menininha que caiu numa espécie de lagoa barrenta da favela. Que trash!

Agora estou acompanhando o 24 Horas Letal (que deve acabar logo, graças a Deus), o Rock Star Supernova (torço pra Storm Large e pro Magni), o The Swan, que é impressionante, e claro, o E.R. que eu adoro e passa todo dia. O Law and Order eu não vejo mais porque tá reprisando e acho que já vi todos. E às vezes o Discovery (adoro o Sobrevivi) e o National Geografic, principalmente quando é sobre leões. Isso porque já consegui superar o What Not to Wear, American Chopper, Super Nanny (só porque não passa mais, porque eu adoro), Enquanto Você Não Vem, Extreme Makeover, e por aí vai. Ô vicio!

(no dia que conseguir cumprir meu plano de ir mais à academia à noite, e gastar calorias em vez de acumular no sofá, eu conto se funcionou)
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quinta-feira, agosto 03, 2006

Fim de semana em Botucatu

Eu adoro pegar uma estrada. Esse fim de semana fomos a Botucatu visitar uns amigos que mudaram recentemente pra lá. Eles têm crianças, e como a família mora lá, resolveram levar uma vida mais tranquila no interior com vó, vô, primos e casa com árvore no quintal.

Muita gente acaba levando uma vida corrida, cheia de stress, com pouca grana e muita conta, numa cidade maluca. Esse povo não vê saída pra nada, mas esquecem que estão nessa situação quase sempre por escolha própria. Claro que nem sempre dá pra largar tudo e mudar, mas em muitos casos seria uma opção bem inteligente e saudável fazer o que eles fizeram. Cidade pequena, menos trânsito, tudo mais barato, qualidade de vida lá em cima.

Aqui onde a gente mora é super tranquilo, é primeiro andar de uma condomínio de 3 prédios pequenos, e o nosso é o último, fica no meio da quadra, bem longe da rua. Não dá pra ouvir nada, só passarinho. E como é baixo, eu abro a janela e vejo as árvores do prédio, do vizinho. Mas o que eu e o Gato queremos é morar em algum lugar tranquilo quando tivermos filhos. Uma casa, com árvores e cachorro (Essa é uma exigência minha, sabe que gato e cachorro têm um certo atrito. Mas eles acabam se entendendo ;-)). Alguma cidadezinha aqui perto de Campinas já resolveria bem, seria sossegado mas ao mesmo tempo perto da cidade grande, com shoppings, cinema, restaurantes e afins.

E isso é só o começo, um dia ainda vou morar na praia!
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terça-feira, julho 25, 2006

Work for it

Eu estava assistindo Dancing With the Stars (na tv a cabo, a original do Dança dos Famosos) e a Stacy, umas das finalistas disse uma coisa muito certa: Don´t wish for it, work for it.

Eu fiquei pensando nisso, e agora sempre que lembro de alguma coisa que não tá muito boa, ou que eu queria que fosse diferente, eu lembro da frase. É isso aí. Work for it. A minha vida é muito boa, e eu não tenho nada que ficar reclamando e me lamentando que as coisas poderiam ser melhores. Na verdade ninguém deveria ficar se lamentando, coisa chata isso. Work for it.

Hoje fomos novamente à aula de pilates. Fazia meses que eu não ia. Não foi assim difícil de matar, mas foi mais difícil do que deveria. Ano passado eu tava beeeem melhor. E agora com uns kilinhos a mais tudo fica mais difícil, a gente sente o peso de cada grama a mais na hora de fazer exercício. Mas nada que não dê pra recuperar. Work for it.

Às vezes eu fico imaginando coisas, fico projetando uma vida diferente da minha. Completamente diferente. Imaginando como seria se, hum, sei lá, se eu tivesse nascido no Rio de Janeiro e fosse meio hippie por exemplo. Ou se tivesse feito faculdade de medicina. Ou se tivesse topado aquele estágio na Philadelphia, se estaria morando lá até hoje. Essas coisas. Às vezes acho que gostaria de ser atriz, pra poder experimentar vidas diferentes da minha. Mas a coisa é que nenhuma vida é perfeita, essa de atriz por exemplo. Eu não suportaria repetir a mesma peça de teatro 50 vezes. E nem ser reconhecida na rua e dar autógrafo. Eca. Enfim, é um bom exercício, a gente se coloca no lugar de outras pessoas, tenta imaginar outras realidades. O bom de tudo isso é que depois de um tempo de devaneio eu sempre volto pra minha própria vida, e acho bem melhor do que essas outras que eu fico imaginando. Melhor assim.
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sábado, julho 15, 2006

por que parou? parou porque?

Bom, primeiro foi porque eu estava viajando, nem sempre tinha muito tempo pra blogar, e quando tinha geralmente estava caindo de sono e de cansaço. Aí já viu, fui deixando pra depois, e quando vi tinha vários dias atrasados e um monte de coisas pra contar. Dava mais preguiça ainda. Deixei pra contar e atualizar tudo quando chegasse em casa.

Mas aí o buraco foi beeem mais embaixo.

Voltar pra casa e pra rotina depois de 2 meses de viagem, tudo maravilhoso, férias, lugares, pessoas, comidas novas, não é bolinho. Tinha um monte de trabalho pra fazer, e nenhuma vontade. Até tava querendo voltar pra casa, mas o problema é voltar pras obrigações, pro dia a dia que nem sempre é assim tão divertido. Tem que dar um tempo, começar devagar, digerir tudo o que viu, que aprendeu, as mudanças de conceitos, de opiniões, de ares.

E fui deixando, deixando, deixei. Deixei pra quando estivesse mais animada, com mais vontade. Não queria que o blog fosse uma obrigação. Até parei de ler blogs diários, dei um tempo de tudo. Fui voltando aos poucos, lia um num dia, outros dois em outro, até que voltei a ler vários diariamente, mas sem deixar comments. Um dia, deu uma coceirinha, não aguentei. Comentei. Mandei mais um ou outro recadinho pra amigos queridos mas não esquecidos. E aí aconteceu.

Estava passeando pelo blog da Chis e li um post sobre um grupo de fotografias, no Flickr, o Te Desafio. Entrei lá por curiosidade. Amei. E voltei a postar coisas.
Estou competindo com umas fotos que tirei na viagem. E comecei a ver fotos, e comecei a ficar com vontade de escrever aqui.

Vou contando as coisas aos pouquinhos, mas posso dizer que a Austrália é uma delícia. Sol, mar, gente do mundo todo, tudo lindo, limpo, organizado. Essa foto é a minha "oficial" na Opera House, que é maravilhosa.

Quando não estiver muito inspirada pra escrever vou postando fotos!

E pra quem gosta de fotos, vai lá conhecer, é bem legal!
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sexta-feira, julho 14, 2006

crianças brincando


Brincadeira de criança, como é bom, como é bom.

pássaros apaixonados


Deu branco, deu preguiça, muita coisa mudou, muita coisa pra contar, sabe como é.
Vou tentar me animar aos poucos.
Por enquanto vou colocando umas fotos da viagem do começo do ano, pela África do Sul e Austrália.

sábado, dezembro 24, 2005

Cidade do Cabo


O segundo lugar que nós fomos foi a Cidade do Cabo, onde moram a Claire e a Catherine. Já na chegada, depois de providenciar internet banda larga para o laptop, e a Claire atrasar um pouquinho, fomos deixar as coisas no apto e corremos montanha acima pra assistir ao por do sol no Signal Hill. Maravilhoso! Dá pra ver parte da cidade lá embaixo. Fizemos um picnic com direito a cookies feitos por ela e champagne, muito chique!
Eu estava com saudade da Claire, já tinha falado com ela umas vezes por telefone, ela também estava bem ansiosa pra gente chegar. Foi uma delícia os dias com elas. Não tivemos que nos preocupar com nada, de novo, pois tinham feito toda a programação pros dias que íamos ficar lá. Tratamento vip na África!

Entre a programação teve uma ida às vinículas, onde fizemos prova de vinhos, outro dia fomos ao Cape Point, onde fica o Cabo da Boa Esperança, passamos um dia na praia relaxando, e teve até um dia aventura total, com a escalada do Cabo Mountain, de 1000 mts. Foi no domingo, último dia, e foi beeeem cansativo. Mas na descida compensou assistir a um show de jazz no jardim botânico fazendo picnic (uma mania nacional, aliás) e curtindo o fim da tarde. Ainda assistimos a um pedacinho de um jogo de críquet, onde o namorado da Catherine joga, teve um happy hour no Victoria and Alfred Waterfront, muito legal, com cervejas africanas variadas e até fomos a um show de rua, tipo uma festa hippie, que acontece uma vez por ano e foi exatamente no fim de semana que estávamos lá.

Tudo muito bom, pela cidade, pelas pessoas, pelo clima da África do Sul que é muito bom.

domingo, dezembro 18, 2005

voltei mas estou longe!

Pois é. Sumi. Eu sei. Mil descuplas, eu não avisei ninguém e simplesmente desapareci, e isso não se faz, tsc, tsc.

Primeiro foram os preparativos. Sabe como é, uma viagem sempre tem mil coisas pra programar, e tinha que deixar o trabalho em ordem. Afinal, quase dois meses fora têm que ser muito bem planejados, certo? Aí eu até tinha intenção de escrever desde o comecinho, mas não consegui ou porque não tinha internet, ou porque quando tinha estava muito, mas muito cansada mesmo. Não sei se é assim com todo mundo, mas pelo menos eu, quando estou viajando, quero ver tudo, fazer tudo, aproveitar tudo, e quando chega a noite só quero um banho e cama. Não existe vida noturna em viagens pra mim... e escrever naquele estado de sonolência era impossível. Mas agora tudo está melhor, tenho internet e tempo. Vou tentar resumir o que aconteceu até aqui, em vários posts, que vou escrevendo aos poucos.


Saímos do Brasil no dia 24 de novembro, quinta feira. Na primeira fase foi a África.

Ano passado eu ganhei uma irmã sul-africana, que ficou uns meses na casa dos meus pais como intercambista, a Claire. Era pra ser irmã só por um tempinho, mas virou irmã pra sempre.

A passagem que compramos já foi pensada com uma parada estratégica em Johannesburg, então reservamos 11 dias pra conhecer a África do Sul e visitar a família Corbett.

Nos primeiros 6 dias fomos a White River, onde moram os pais da Claire, e ficamos hospedados com eles, que nos levaram pra um safari no Kruger Park, o maior do país. Foram 4 dias de impalas, kudus, zebras, hienas, tartarugas, girafas, hipopótamos, pássaros e mais pássaros, macacos, dentre outros animais. E claro, os Big 5, que vimos praticamente todos. Leões (3 vezes e com filhotes!), búfalos, elefantes, rinocerontes e cheetas.














Na verdade o último big 5 é o leopardo, que não vimos. Mas as cheetas são dificílimas de ver, só tem 200 no parque, e como vimos 2 vezes, inclusive com filhotes, achamos que dá pra substituir!

Na foto os filhotes estão à direita, um pouco atrás dela.

Foi tudo perfeito. Vimos muito e aprendemos muito sobre comportamento animal com Bruce e Anita, que são ótimas compania para viajar.

O tempo estava um pouco nublado e choveu à noite todos os dias, o que foi ótimo pra aliviar o calor (estávamos morrendo de medo do calor e dos mosquitos africanos, que deram uma trégua!) e pudemos ver animais também durante o dia.

Foram 4 dias de contemplação, quase uma meditação. Parar e olhar. É muito bom dar uma parada na nossa vida maluca cheia de objetivos e horários e ficar lá só observando os animais lá, levando a vida deles, que é só comer, ter filhotes e dormir. E eventualmente fugir de um felino, que não é lá muito divertido...

Depois do Kruger, no caminho de volta pra White River, paramos no Blade River Canyon, o terceiro maior do mundo. A África me surpreendeu pela beleza e diversidade de paisagens. Tudo é superlativo, muito lindo, muito grande, muito impressionante.

Bom, esses foram os primeiros dias. Tudo isso fica em Mpumalanga, na parte leste da Africa do Sul. Reparem que na foto do lago, lá atrás, naquela planicie ao fundo, está o Kruger Park, cheinho de animais. Muito legal.

Amanhã conto sobre a próxima cidade. Fui.

terça-feira, novembro 01, 2005

a arte do desapego



Todas nós, mulheres, temos muito mais roupa do que precisamos. E quase sempre mais sapatos, bolsas e bijoux, eu mesma tenho um armário bem recheado. Claro que nunca usamos tudo. Tem aquelas peças preferidas, que usamos pelo menos um vez por semana. Tem as especiais, que usamos pouco, mas usamos, em eventos sociais, baladas e afins. E tem as que não usamos e ponto final. Ou por que não servem mais, mas achamos que vamos emagrecer, ou porque achamos que talvez um dia vamos querer usar, mas sempre que provamos deixamos pra lá e trocamos por uma das preferidas.

E isso não é exclusividade das roupas, acontece com outras coisas. Coisas que vão se acumulando, se tornando quase invisíveis e preenchendo espaços com sua inutilidade.

O curioso é a dificuldade de se desfazer dessas coisas. A gente se apega a tudo. A roupas, a papéis, a revistas velhas, a cds que já não ouvimos mais, a um objeto qualquer de decoração que nem gostamos mas está lá, a um carro, a um imóvel que nem é nosso. Isso é absurdo, mas acontece com quase todo mundo, em maior ou menor grau. Talvez para alguns seja algum medo inconsciente de não ter mais essas coisas materiais, para outros um apego a uma época que já passou e o objeto faz lembrar. Existe sempre muita aversão a mudanças, a maioria das pessoas fica numa inércia e tende a deixar tudo como está, mesmo que esteja ruim. Acho que isso serve também pra essas quinquilharias que acabam sendo guardadas só por falta de uma ação inicial de fazer a faxina. E a capacidade de acumular tralhas, essa todo mundo tem.

Eu tento ser desapegada, mas é difícil. No meu caso, é impressionante a quantidade de papéis acumulados. Por mais que faça desovas periódicas, em um mês já juntou tudo de novo. Roupas então, que dificuldade. Eu chego a separar coisas pra dar e elas ficam numa sacola, na área de serviço, por meses.

Bom, esse ano foi um caso especial. Eu estava acima do peso, sabia disso, e me recusava a jogar tudo o que não me servia fora e comprar coisas maiores. Tinha peças que não me serviam há 3 anos! Encarei um tratamento, e 8 kgs a menos depois, a maioria já me serve de novo. Foi uma coisa sensata, eu consegui cumprir minha meta, mas falando sério, na maioria dos casos isso não acontece. Eu tô pra ver uma mulher que nunca guardou roupas "pra quando eu emagrecer" que nunca mais foram usadas. A neura chega a tanto que eu já cheguei a pensar em comprar uma roupa apertada pensando que "daqui a pouco eu vou estar mais magra e vai servir".

Bom, depois desses 3 anos praticamente sem uma faxina séria no armário, acho que chegou a hora. Vou aproveitar e fazer junto com a dos papéis. Agora que o peso tá controlado e eu não pretendo sair dele nem pra menos nem pra mais (talvez um meio quilo a menos no verão, vai), dá pra pensar seriamente no que eu uso mesmo e no que só ocupa espaço.

Nos momentos de dúvida eu tenho uma técnica. Reservo uma prateleira pro purgatório das roupas. Deixo lá, com um prazo, se não usar em 3 meses (pode aumentar pra 6 nos casos de ter que esperar vir outra estação), tenho que me desfazer. Às vezes ensaio, tento usar, experimento, mas na hora de sair acabo trocando. É a prova definitiva que não dá mais. Vai pro próximo passo, a sacola da área de serviço...!

Falando sério. Com 8 kgs a menos eu tô mais leve, nos dois sentidos, físico e psicológico. E acho que treinar esse desapego vai me deixar mais leve ainda. Parece que quanto menos a gente tem que carregar, mas fácil fica a vida. Então, vou tratar de diminuir esse fardo. Desse mês não passa. UFA!
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sábado, outubro 22, 2005

mulheres descontroladas



O Wilma ataca. Perdeu um pouco de força, baixou de 5 para 4 na escala-do-pior-possível. Mas ainda está lá, ameaçador, ou ameaçadora. Todos os furacões tem nome de mulher. Já ouvi muitas piadinhas a respeito, tipo "começa quente e úmido e termina frio e seco", e outras que não lembro, mas pensando bem faz sentido.

Homens são muito controlados. A maioria é. Não estamos falando de gorilas agressivos com testosterona alterada, mas de homens normais. Pelo menos todos que eu conheço, tipo pai, irmão, marido, cunhados. Todos calmos.

As mulheres, às vezes são controladas, mas tem uma enorme capacidade de perder o controle. E acho sinceramente que isso é muito saudável. Faz bem soltar os bichos de vez em quando. Dar pitis. Subir nas tamancas. Rodar a baiana. Ter crises de choro. Eu, pessoalmente, acho que levo as coisas até mais a sério do que deveria em muitos casos. Comecei a perceber isso depois que algumas pessoas deram um toque, e comecei a pensar: se fulana E sicrana E beltrana disseram isso, vai ver elas tem um pouco de razão. Então, hoje, tento não levar tudo tão a sério, e não ser sempre tão civilizada e cordata, mas nem sempre eu consigo.

Hoje entrei no 02 neurônio, que eu adoro mas fazia um tempinho que não visitava. E achei um texto muito bom da Nina Lemos, que fala bem sobre isso. Aí vai:

Manifesto a favor do descontrol!

É muito legal ser controlada. Eu, depois de anos, acho que até sou. Só que ás vezes a gente olha em volta e vê tanto, mas tanto controle que... sente falta do descontrol! Falta passionalidade nesse mundo tão politicamente correto, desabafou um amigo outro dia pelo telefone. Ele ta certo.

Então, esse é um manifesto pelo direito ao descontrol. Quer dizer, mais que pelo direito. Venho aqui clamar o descontrol e acender uma vela para ele. Que bom que ainda sentimos coisas embaralhadas, que bom que temos ciúme, raiva, amor e paixão. Que bom que gritamos na pista! Que bom!!!

Acho bom, até, nesse momento, que vez ou outra a gente sinta tanta raiva, mas tanta raiva, que até bata o telefone na cara de alguém. Que a gente grite quando está com raiva. E não seja exageradamente educado quando a gente não está afins de ser.

Ser superior (não, não esqueci da minha musa mulher superior) é também poder sentir! Eu quero sentir!!!!! E pra sentir amor, preciso sentir raiva. E pra sentir raiva preciso sentir amor. Ta, é psicologia barata descontrolada, mas esse é um manifesto pelo descontrole, então, escrevo sem me policiar.

A gente precisa parar de se policiar.

A gente precisa parar de ser cordato o tempo todo.

Nada como uma emoção bem de verdade gritada, nem que seja "um nunca mais quero te ver", mas que também seja um "eu te amo", dito pra pretê, amigo ou bicho de estimação.

As terapias orientas e florais não vão eliminar nosso direito de sentir. E eu, que não acredito nem em floral nem em terapia oriental, continuarei celebrando o descontrole. E a psicanálise. Que Freud a salve.


Concordo com ela. Acho ótimo quando a gente consegue ter uns acessos de raiva, demonstrar mais, sentir mais intensamente, viver mais. Nem sempre isso acontece, mas que estou precisando, acho até que estou.
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quarta-feira, outubro 19, 2005

Arte Naïf e outras cositas más



Eu sempre adorei esse tipo de arte, esses quadros que retratam o interior, casinhas, tudo meio infantil. Descobri que chama Arte Naïf, ou Arte Primitiva, e muitas vezes é feita por pessoas simples do interior, que nunca estudaram pintura, é uma coisa ingênua mesmo. Fiz uma super pesquisa no Google e agora tenho uma biblioteca enorme de imagens jpg de qudros Naïf que pipocam no meu protetor de telas. Amei!!!!!
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A viagem a Curitiba foi ótima. Não estava muito frio, o bolo que a minha mãe encomendou era maravilhoso e enorme, a comemoração no Vox, um barzinho que eu ia na época de solteira, foi ótima. Domingão família, jogo do Brasil, mais comidinhas. Tudo perfeito. Agora, de volta à rotina, com muito trabalho pra por em dia. E com 30 anos!!!!!
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Ando numa fase meio sem palavras. Não que a vida esteja chata, não está, muito pelo contrário. Um monte de coisas pra fazer, um monte de pendências pra resolver, não ando com preguiça, nem fome, nem sono demais. Tá tudo bem. Só ando meio sem assunto. Meio pasma com tudo, acho. Não aguento mais ver TV. Nem ler revistas. Acho que talvez um cinema, um teatro, alguma coisa mais lúdica e que me tire um pouco da realidade possa fazer bem. Mas enquanto isso fico meio quieta aqui no meu cantinho.
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Essa semana li Sushi. Já tinha ouvido muito sobre o livro, e aquele outro, Melancia, da mesma autora, Marian Keyes. É um livro despretencioso, desses de humor britânico sobre mulheres na faixa dos seus 30 anos, com problemas comuns, como gente comum. Tipo Brigit Jones. E eu adoro. Adoro o senso de humor picante, a ironia, o cinismo. Acho que depois de já ter lido vários livros e assistido vários filmes, entendo um pouco o jeito deles. Li alguns da Rosemund Pilcher, adorei Os Catadores de Conchas, os outros não gostei tanto. Também li Dando a Volta por Cima, da Anna Maxted, é ótimo.
Um dia quero passar uma temporada na Inglaterra e conhecer mais de perto esse povinho azedo e adorável que mora lá. Gostei do Sushi. Me deu vontade de....... comer sushi! Rs!
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Ando bem surpresa com as discussões sobre o desarmamento. Por mais que eu continue achando que quem vai votar SIM é por pura ingenuidade (ou ignorância, falta de conhecimento), às vezes leio opiniões de algumas pessoas que eu respeito e são desse grupo, e elas não conseguem ver o outro lado. Eu até consigo entender a esperança dessas pessoas, apesar de ficar com um pouco de pena, porque acho que vão se decepcionar. Mas elas acreditam mesmo naquela conversa toda de "sou da paz", e de "nunca precisei de armas, nunca vou precisar". E muitas acham que quem vota NÃO são monstros insensíveis.
Pela última vez, não se trata disso. Uma pena. Ainda bem que acaba essa semana, e estou com muitas esperanças de que a maioria tenha aberto os olhos.
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homenagem póstuma à Titi Gorda



Quando cheguei em Curitiba, no dia do meu aniversário, recebi a notícia de que alguns dias antes, perdemos a Titi Gorda. Deixa eu explicar. Tínhamos duas cadelinhas Basset Daschund, irmãs. No pedigree uma chamava Nicole e outra Natasha. Só que a gente chamava as duas de Titi. E como uma era mais gordinha e outra mais magrinha, ficaram sendo a Titi Gorda e a Titi Magra.

Cada uma teve uma trajetória de vida. A Titi Gorda uma época foi morar com o caseiro do meu pai, que tinha crianças. Não se sabe se foi por saudades de casa, por maus tratos das crianças (nada de mais, mas sabe como é...) ou por destino mesmo, ela desenvolveu uma conjuntivite crônica e foi ficando cega. Ela sempre foi mais pacata, mais carinhosa e mais manhosa. Gostava era de ficar no colo. E acabou engordando por isso. E depois de meio cega, corria ainda menos, e engordava mais. Ficou algum tempo lá (onde até o nome foi trocado por Fifi), e voltou pra casa.

Já a Titi Magra, sempre foi mais mais espevitada, esganada por comida, e nunca parava no colo. Uma vez fugiu. Procuramos por tudo, no bairro, não achamos. Nessa época a Titi Gorda já tinha voltado, ficaram só ela e a Loba (uma pastora alemã linda e muuuuito meiga e querida, e velhinha, que também já se foi). Seis meses depois, meu pai estava andando de carro na rua e viu ela. Tava bem magrinha, mais do que já era, com o pelo todo arrebentado, e briguenta. Mas era ela, com certeza. Ela tem um redemoinho no pelo da pata da frente, pra tirar qualquer dúvida. E conhecia a casa, a Titi Gorda, a Loba, tal. Voltou, se adaptou de novo à rotina, aos poucos parou de brigar e rosnar pras outras por causa de comida. Virou a Titi Menina de Rua por um tempo.

Um pouco antes da Loba nos abandonar (ela simplesmente viu o portão aberto e foi embora, achamos que foi morrer longe, como os elefantes), veio a Zara. É uma rotwailler também super manhosa, mas bem exigente de atenção. E morria de ciúmes da Titi Gorda, não deixava a gente chegar perto dela... eram namoradas.

Bom, as Titis já eram bem velhinhas, estavam com 11 anos. A Gorda estava com o pelo bem mais branco que a magra, já não saía da casinha, dormia o tempo todo. Estava com uma bola numa tetinha, que já tinha sido operada uma vez pra tira leite empedrado (de uma gravidez psicológica, pode?). Da última vez que fui lá, umas 3 semana antes, não cheguei a ver ela, estava chovendo muito, ela só ficava lá atrás na casinha. Todo mundo já achava que ela não ia durar muito tempo mais.

E aconteceu. Estava bem doentinha, já não comia, levaram no veterinário e ela não resistiu.

E eu tinha sonhado que isso ia acontecer, uns 2 meses antes. No meu sonho meu pai tinha adotado a Titi Magra, que passou a ficar com ele o tempo todo, pra cima e pra baixo, no colo, no pé dele no escritório, tal. E no dia que eu cheguei ele estava com ela no colo, vinda do banho no Pet Shop, com um laço no pescoço........!

Acho que a Titi Gorda tá lá com a Loba, no céu dos cachorros. Descansou, tadinha. Ela só descansava aqui também, acho que não deve ter notado muita diferença. Fiquei triste, mas a vida é assim, pelo menos não tava sofrendo.

E a Titi Magra, essa tá no paraíso terrestre. Pelo menos durante aquele fim de semana, ficou dentro de casa, recebeu toda a atenção. Acho que agora acabou a festa, deve estar lá fora de novo com a Zara, elas vão ter que superar juntas a perda e aprender a conviver (uma nunca deu muita bola pra outra). Não é assim com as pessoas???

Titi, fiquei com muita pena de não ter te visto uma última vez, mas vou guardar sempre a lembrança daquela coisinha dormindo enrolada, de ter que dar comida na boca quando já tava ceguinha (senão a outra roubava), de você mesmo sem ver andando por tudo, conhecendo tão bem a casa, o jardim, o canil. Vai, minha Titi, fica com os anjinhos.
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